segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Instável

Não adianta eu vim aqui e escrever sobre milhões de minhas opiniões sobre momentos da vida, assuntos alheios ou pessoais, não importa o quanto eu tenha aprendido, eu sei que essas opiniões sempre mudarão em algum ponto. E por quê? A resposta é simples: as coisas nunca são do mesmo jeito... Em um dia eu não aceito sua atitude no outro eu compreendo essa mesma atitude, hoje posso te aconselhar e amanhã não concordar com meus próprios conselhos, em um dia eu nem se quer penso no assunto no outro eu quero falar somente nisso, hoje você pra mim é inconsequente  amanhã eu precisarei desesperadamente estar com você. Agora posso estar tendo a vida que quero, quando eu acordar amanhã posso detestar minha vida. Hoje tenho um desejo, amanhã acharei esse mesmo desejo um desejo fútil. Posso querer “mudar” e no dia seguinte achar essa “mudança” desnecessária. Em um dia me fascino para correr um risco sem pensar em nada, no outro o meu fascino pode acabar por pensar nas conseqüências... Então, cheguei à conclusão de que vivo do verbo HOJE pra que eu possa te dizer uma verdade sobre minhas opiniões, porque certamente eu posso contrariar minhas próprias palavras amanhã pela simples mudança do meu ponto de vista. Não! Não digo que tenho altos e baixos, tenho experiências que boas ou ruins me dão uma realidade clara do que é a “minha vida” que perfeita, ou não me trás sempre um ponto de vista. Por isso sei que eu posso ter pontos de vistas diferentes da mesma situação –não porque seja uma pessoa aberta a possibilidades- mas por que trago comigo a consciência de que não preciso encarar tudo do mesmo ponto de vista que tive ontem.
 Aprendi a me dar a minha própria liberdade e não a esperar para conquistá-la, cansei de ouvir a frase ridícula: CONQUISTE SUA LIBERDADE GAROTA. Me poupem! Eu não tenho que conquistar coisa alguma, essa frase veio do ponto de vista de alguém, então, porque eu tenho que ter o mesmo ponto de vista? Se dizem que cada um faz com sua liberdade o que quer porque eu não posso viver com a minha e tenho que viver para conquista-la só porque alguém disse que tinha que ser uma conquista? Isso é uma MENTIRA! Eu tenho, aliás, tenho não! POSSUO minha própria liberdade, pois ela mesmo que seja um direito de cada um não passa de um mero ponto de vista...
 O meu ponto de vista me traz conclusões sobre mim mesma, afinal o julgamento de ninguém sobre mim vale, a não ser que eu concorde com isso, pois isso de que somos o que as pessoas pensam ou: a primeira impressão é a que fica é mentira, outro ponto de vista de alguém, que as pessoas sem caráter usam por terem insegurança nas suas próprias opiniões. Hoje Não sou mais uma garotinha, muito menos a garotinha certinha que os pontos de vista de muitos esperam que eu seja. Cansei de ter que dizer sim para ponto de vistas dos outros, parei de concordar com pontos de vistas que considero idiotas. E se eu tiver que magoar alguém para poder me expressar então porque não fazer isso se isso me trará a oportunidade de dizer o que penso, mesmo que eu pense assim somente hoje?
Mais uma vez, ninguém precisa concordar comigo, afinal é meu ponto de vista, então cheguei à conclusão de que agora sei a palavra que me define. Que define meus pensamentos e opiniões, atitudes e escolhas, sentimentos, aquilo que sempre definiu a minha vida, mas a qual eu não sabia mencionar a ninguém... Nesse texto, com minhas palavras tentei expressar a definição daquilo que sou, mas que não garanto que serei quando acordar amanhã. Sabendo disso, achei a palavra perfeita: INSTÁVEL. Porque em um dia tenho força no outro ego, hoje medo amanhã coragem, em um dia ambição no outro raiva, hoje uma reflexão amanhã um desequilíbrio... Para mim é aqui que o ponto de vista sobre mim chega à conclusão: o ponto de vista dos outros pouco importa, mesmo que queiram não podem me definir porque somente eu terei a possibilidade de me dar uma conclusão. Então é isso que tenho em minha aura: instabilidade, pela liberdade que possuo de mudar meus pontos de vista.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O melhor momento de um baile de mascaras é quando elas caem e vemos a realidade.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

“O tempo passa. Mesmo quando tudo isso parece impossível.Mesmo quando cada batida do ponteiro dos segundos do relógio dói, como o sangue pulsando sob um hematoma.Passa de modo inconstante, com guinadas estranhas e calmarias arrastadas, mas passa.  Até para mim.”  .Lua Nova.
                                                     -Lua nova-