terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Dizer "sim" para a vida!


 Era uma noite tranquila, escolhi um filme para assistir aleatoriamente, o filme contava a história de um cara que vive fechado no próprio mundo por conta de um passado difícil ou não tão bem sucedido até que chegando lá pro meio do filme ele muda de atitude e abraça coisas novas e tudo da certo no fim (nosso isso foi muito spooler, então não revelarei o nome do filme).
 O que realmente importa é que o filme me fez ver muito de mim naquele personagem, por diversas coisas que aconteceram durante o ano, eu mudei porque as dores acabam mudando quem a gente é, só que eu não soube transformar essas mudanças em algo bom, não disse um sim pra vida e percebi que isso não estava afetando a outras pessoas mas estava afetando a mim, de maneira negativa.
  Portanto, dessa vez eu não desejo um ano novo, mas eu desejo que eu seja "nova" durante o decorrer do ano, vou atrás de tudo aquilo que eu quase abri mão por conta de um ano complicado, estou mudando primeiro os pensamentos, tornando - os positivos, para então gerar atitudes melhores, de dentro para fora, é assim que eu quero que irradie essa luz: de mim para o mundo.
 Pretendo ser uma versão melhorada de mim em matéria de sentimento, opiniões, atitudes. Aceitei os meus erros cometidos, vou esquecer meus medos e confiar no meu Senhor. Se Ele acredita em mim, então eu também vou acreditar.
 Eu digo sim pra vida, pois agora eu entendi que eu posso mais do que eu sabia.
 Termino esse ano sendo uma pessoa muito diferente do que era, orgulho disso. É hora de retocar o sorriso, viver os sonhos, dançar essa dança "Vida" e ter uma felicidade serena.

"Feliz 2014!"

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Hora de se cuidar!

 
 
Cuidar mais da gente faz um bem enorme, acordar mandar um beijo pra você mesma(o) no espelho, porque não?! Se amar mais. Claro nós temos um dia muito corrido, compromissos, trabalho, estudos, mas ai a gente gasta e gasta energias e nunca repõe, é ai que está o erro, nós nos esgotamos, esquecemos do quanto podemos ser belas(os). Nossa beleza interior é muitíssimo importante porém de que adianta ser linda(o) por dentro se não deixarmos que nosso exterior reflita a beleza que está dentro, escolher roupas com carinho, sorrir sempre - mesmo que um sorriso discreto, se alimentar corretamente, tratar a si mesmo com carinho, ser especial a cada dia sem exageros. Sempre é hora de se cuidar! Porque sempre pode ser um dia pra você c:

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Ficar as beiras

 

Nós morremos todos os dias sem que percebamos, e as vontades e desejos, manias ficam nas beiras, nas beiras do que a vida poderia ter sido e não foi, nas beiras dos limites impostos, dos choros calados, das faltas de conteúdos e abraços.
 A vida fica nas beiras das distancias que não ultrapassamos, das saudades que deixamos e que sentimos, fica na beira do amor que não foi amor (pelo menos não da carne), mas foi amor que teve alma e pureza, sinceridade.
 A vida fica nas beiras das batidas que param, da respiração que acelera, fica na beira do precipício da perda.
 E todos estamos as beiras.
 

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Dias cinzas




 O meu relógio marca agora um pouco mais de sete horas da noite, já faz uma semana que não recebo mensagens suas, nenhum telefonema. Minhas costas doem, mas não consigo me levantar desta cadeira, não há nada que faça o menor sentido, ando sem motivos para continuar. Ainda estou aqui me perguntando por que me levantei da cama, fico aqui olhando pela janela esses dias cinzas, chove e eu choro pois ainda me dói.
Estou cansada fisicamente e psicologicamente, a dor imensurável não vai embora, é insistente. E já faz uma semana que transbordo e essas lagrimas me aliviam e fazem doer, este choro é a prova de que continuo a viver e ao pensar nisso meu coração sufoca, como aceitar a tua morte? ... E ainda chove.
  Meu café sobre a mesa já se esfriou, seguro essa xícara querendo segurar a tua mão, a chuva aumenta, continuo a transbordar em meio as lagrimas, sinto frio, me vejo vazia, não consigo me mover, me sinto fraca para olhar pra a mundo.
 O relógio marca quase oito horas, não sinto fome, não sinto a vida, o telefone ainda não tocou, sei que não vai tocar, você já não pode me ligar. Mas ainda espero. Estou exausta, não quero ir lá pra fora encarar a tua ausência, essa falta de você que me tornou um caos; já não tenho sido eu, já nem sei se sou, a verdade é que me perdi quando o seu coração parou.  Tua perda me envolve em dor. 

 Você se foi, está em paz, mas eu ainda vivo com a sua dor.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Calmaria da maré

 
 

"Na vida, primeiro a gente apanha pra só então aprender a bater"... Nunca dei tanta importância a esse ditado, mas ultimamente tem feito muito sentido pra mim, tenho apanhado muito da própria vida, tenho sofrido. Me machucado, caído muitas vezes; horas me senti como um mar revolto, porém como o acontece ao próprio mar cheguei ao meu momento de calmaria. Só então pude perceber as lições que estavam a minha frente.
 E é no silêncio das minhas palavras que venho como numa única onda dizer. Dizer que finalmente entendo que não haveria amadurecimento se tudo continuasse como estava, não haveria sabedoria se eu não parasse para ouvir e tentar compreender, assim como, eu também hoje não saberia julgar o que é verdadeiro se não já tivesse investido em alguns erros e tidos tentativas em vão.
 Contudo, como um mar que tem recebido tempestades, vi que o caos da noite te faz resistente, que o dilúvio de sentimentos, transborda e só deixa o que é essencial e verdadeiro. Só depois de se passar por fases, o mar reflete a luz de um dia lindo e deixa que essa luz que se funde e se mistura as suas ondas, mostre suas águas limpas em ondas leves.
  Vale apena passar pelas tempestades para sentir o sol.

domingo, 4 de agosto de 2013

Pontes


 Por mais que odiemos admitir todos passamos por decepções, ingratidão, feridas, humilhações, desprezos, escárnios e solidão em algum momento durante a nossa vida, mas situações assim são vividas por nós para nos fortalecer, nos tornamos mais fortes e maduros. É como estar em uma ponte danificada pelo tempo, durante a travessia desta ponte vamos nos arranhar e, às vezes, podemos até nos ferir grandemente.
 No momento em que chegamos ao outro lado da ponte, chegamos lá em um estado diferente. Em um estado de espírito melhor. Chegamos ao outro lado apresentando sempre muitas cicatrizes por toda parte, mas por dentro temos uma força incondicional, uma experiência que só nós podemos ter por nós mesmos.
 Quanto mais forte formos, mais longe iremos na ponte. Nós caímos, como todo mundo cai, mas o segredo é se recuperar rapidamente e continuar em frente. Não importa como cada um vai atravessar a suas próprias pontes, não podemos perder tempo nos preocupando em como as outras pessoas fazem. Chega de comparação. Vamos fazer o nosso melhor.
 Não importa se quando terminamos uma ponte surgir outra, não podemos parar, ficar entre as pontes, se assim decidirmos não sairemos do lugar. Quando termina uma ponte, surge outra, ainda mais difícil. Assim é a vida: seguir em frente sempre!

terça-feira, 23 de julho de 2013

Ausente

Passei os últimos meses sem escrever, e não por falta de tempo, nem por não ter o que dizer... Mas o caos em meus pensamentos chegou ao limite de eu não saber o que colocar em palavras. E acredite em mim, é horrível se sentir trancado em você mesmo. E agora depois desse tempo, olhando para essa folha em branco desde três horas atrás, decide que é o momento de romper meu silêncio, nem que seja para organizar o caos da existência.
 Enfim, senti falta do blog, senti falta de escrever, e tenho milhões de pensamentos meus escritos em folhas destacadas de meu fichário, mas que não postarei aqui... estou querendo começar uma nova fase, pensar no daqui em diante, nossa! tanta coisa aconteceu, retomei alguns conceitos, senti alguns temores e decepções mas estou ficando de pé aos poucos, de volta ao lugar que é meu, estou tentando corrigir erros passados, por enquanto nesta nova tentativa estou indo bem c: me deseje sorte!


quinta-feira, 23 de maio de 2013




"Gostava de saber o que pensa a bailarina. Boneca de corda. Boneca sem vontade. Eternamente bonita e suave, dentro do seu tule rosado, a dar voltas lentas e perfeitas. Não tem direito à palavra. Não tem direito à opinião. Tem apenas o direito de girar, escravizada pelas vontades alheias".

quinta-feira, 28 de março de 2013

"Recolhendo -me"

 


Recolhendo, guardando, aquietando ou apenas juntando - me.
 Não sei bem em qual destas fases estou, talvez pulando de uma para a outra alternadamente, em um ciclo; ciclo este que já me cansou, me deixou exausta, abatida, me tirou o folego e me devolveu tantas vezes. A verdade é que nunca consegui cumprir aquela parte de mim que sempre pede pra eu ficar na minha, não perguntar e parar de contar as coisas sem que me perguntem, este impulso de me importar e querer que façam o mesmo por mim... tem hora que me "estraga", é isso! Aqui estou eu outra vez escrevendo, pra falar de mim para mim, sabendo que ninguém me perguntou como eu estava, ou estou de verdade, olhando nos meus olhos.
 E é por essa razão de "abandono" que venho sofrendo de "n" maneiras que fui ficando em farrapos, pedaços, exaustidão... Desta vez, é definitivo a mudança, porque está dor me obriga a mudar, quem me perguntar de verdade sobre mim vai receber a clareza, quem me perguntar por hábito vai receber a minha confusão. Pra mim tanto faz, cansei de falar sem voz!
 Vou ficar quieta, guardada em mim. Vou me recolher, mas infelizmente, todos os dias haverá pedaços de mim em todos os cantos.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

No place


  Não sei dizer porque sinto-me assim todos os dias. Não consigo me ajudar, só me vejo cometer os mesmos erros todos os dias. O que há de errado agora? ... Todos dizem: "Seja forte, abra os olhos e veja o que deixou para trás" mas eu só quero ir pra casa, mesmo não sabendo qual é o meu lugar, e assim vou ficando despedaçada por dentro, sem lugar pra onde ir enxugar minhas lágrimas. Me sinto tão cansada, perdida sob a superfície, parece que cada passo que dou é mais um erro, ninguém percebe que estou sufocando. 
 Estou perdendo a minha fé, ficando para trás, não consigo encontrar meus sonhos, estou perdendo a cabeça, escondendo meus sentimentos. .Como me encontrar se nem se quer sei onde estou?
 Então fico assim:  perdida, por dentro. 

Aleátorio

A gente volta atrás em algumas coisas, assim num de repente. Segue em frente diante novas situações que a vida nos empõe. Da inicio a novos modos de ver os caminhos que trilharemos e vivemos cada dia aleatoriamente, sem cair numa rotina, dando pausa de vez em quando, entre um passo e outro pra ter chance e tempo de viver cada fase no momento que foi reservado para que estivessêmos nela.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Oco e vazio


 Hoje o dia amanheceu sem cor, num de repente. Sem muitos porquês, sem muitas palavras, sem nenhum sentimento existente. Acordei oca por dentro sem nada para oferecer ao mundo (pelo menos hoje). Sabe aquele dia que você espera que sintam sua falta, que perguntem de você, que queiram saber como você está? Então... não encaro isso como uma cobrança mas, sim como uma necessidade de que de vez em quando não seja eu a primeira a dar um sorriso, um bom dia, um abraço. Fico pensando se realmente é melhor amar que ser amado? Se é melhor doer do que receber? Para alguns isso deve funcionar porém comigo não tem sido nada melhor desta forma, tenho me doado demais as pessoas, amado muito elas e recebido muito pouco, isso quando recebo. Hoje, eu chamaria esta quarta-feira de dia da retribuição. Queria muito receber o minimo em troca dos sentimentos que dou sem cobranças, porque tem horas em que a gente vive tanto para os outros e ai quando ninguém faz o mesmo por você isso te deixa vazio e oco por dentro, assim como estou hoje. Queria que lembrassem de mim, que prestassem atenção, que me ouvisse, que estivessem por perto, que me olhassem de verdade, nem que seja apenas nesta quarta-feira.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Equilíbrio

 Passei um tempo a mais vivendo, descobrindo, reaprendendo, me conhecendo, me decidindo, me re (construindo) na tentativa de viver... E quando decidi viver de fato, vi que o que eu sabia sobre a definição do que era vida não chegara nem na metade do que a vida tinha para mostrar, para ensinar. Foi ai que aprendi mais uma vez...
Só que desta vez aprendi sobre mim, alias aprendi não, me entendi. Não que agora eu já não tenha duvida até porque sem duvidar não teria a menor graça, não existiria “tentar”, porém hoje me julgo mais presente em minha própria vida, mas completa, com um pouco mais de mim. Dei lugar a novos pensamentos, a novas pessoas, a novos sentimentos, passei a valorizar ainda mais laços antigos que ainda são tão importantes, e passei a me querer bem ainda mais, desfiz muros, derrubei conceitos, fiz algumas pessoas engolirem suas opiniões para si próprias, escutei aquilo que eu sabia que me faria repensar e evoluir, olhei para trás, mas somente para ver o quão longe eu já cheguei desde que decidi dar o primeiro passo para um novo destino. E agora vivendo, vejo que quando estou só, não estou sozinha, estou comigo. Vejo que estar rodeada de tanta gente não é estar acompanhada, ser seletiva com aqueles que andam ao meu lado não é perder a chance de conhecer novas pessoas, mas sim é prestar atenção naqueles que merecem meu sorriso e afastar os que querem minhas lagrimas. Chorar não significa que eu não seja forte, é só um modo de deixar sair o que ta me sufocando e tomar impulso para continuar. Eu percebi que minhas escolhas nem sempre vão agradar as pessoas que amo, mas que é preciso ter coragem para escolher o que for o melhor pra mim. Vi que crescer causa dor, mas vale apena. Quando se está “crescendo” deixar coisas para trás é inevitável, uma vez que, somente assim se pode obter espaço pra atribuir ao crescimento novas chances. Eu vi que guardar palavras às vezes trás um fardo enorme, e muitas vezes não guardá-las traz um pouquinho de dor, porque as palavras que se diz também ferem tanto quanto atitude, também traz esperanças de retribuimento do outro, dizer também traz silencio, assim como também pode trazer felicidade para si por ter finalmente dito e para o outro por finalmente ter escutado, pode trazer paz de espírito por agora saber que desta vez não ficará pensando em como seria se tivesse dito, traz tranqüilidade porque agora sabe que passou adiante como está se sentindo. Eu vi que mudar não é fácil, mas que permanecer na mesmice é ainda pior. Vi que há coisas pelas quais não vale sofrer, pelas quais não vale apena se importar . Vi que quando a escolha é esperar, tem que ter paciência. Que quando a escolha é confiar, tem que se correr o risco. Vi que quando alguém abre espaço para se deixar conhecer, tem que haver cuidado porque a vida não é um jogo em que se da game over ou reinicia que nem computador, a vida é uma continuação, e o hoje influencia daqui a dez anos se necessário. Vi que não era preciso anos ou meses para sentir. Vi que quando menos se espera a mudança acontece, vi que nem tudo aquilo que eu disse querer era o melhor, nem tudo aquilo que eu tinha era o que queria. Notei que uma hora, até mesmo anos que se passaram não tem mais sentido. Vi que permanecer quando a vontade é ir é frustrante. Vi que dizer a verdade pode até não ser bem aceito por alguns, mas trás uma alivio imenso, vi que não usar uma mascara diminui e muito os riscos de ser infeliz. Sei que mesmo perdendo um pouco o equilíbrio me mantive de pé, e é claro que isto irritou muitos, mas fazer o que, tem gente que não consegue deixar ninguém viver. Vi que pessoas que passaram anos ao meu lado me elogiando, vieram jogar pedras quando eu menos esperei, vi  arrancarem de mim alicerces importantes, vi tentarem destruir a amizade mais pura e verdadeira que eu construí, mas vi também que era neste momento a hora de mostrar que a menina que eles achavam que ia ficar chorando pelos cantos tinha um belo sorriso para mostrar, tinha um modo de driblar os problemas e ser uma mulher com uma auto confiança inabalável.
  E foi assim, tentando viver eu vivi e estou vivendo, foi procurando quem sou que me entendi, foi tendo coragem que escolhi, foi me desequilibrando que agüentei ficar de pé.