domingo, 19 de agosto de 2012

 
Você já ficou de joelhos em silêncio porque não conseguia colocar em palavras o que estava preso no seu coração? Você já chorou tentando orar porque a dor era grande, ou nem sabia o porque estava chorando? Você já se sentiu fraco,derrotado e que não conseguiria nada? Você já desejou não ter nascido e pensou que você era o problema? Você já ficou calada por horas,apenas em silencio porque palavras faltavam em seus lábios ou porque não tinha ninguém pra conversar? Você já sentiu que ajudava todo mundo,mas não conseguia ajudar a si mesmo? Você já quis conversar mas não tinha ninguém perto de você? Em todas essas horas o Espirito Santo estava ao teu lado esperando apenas um sinal para poder te ajudar. Nessas horas Deus estava te contemplando e vendo a tua dor. E se hoje depois de tudo você ainda está de pé. É porque Deus te levantou,mesmo você nunca tendo notado que Ele estava lá. Foi ele quem te fez dormir e te abraçou quando ninguém mais fez isso por você. 
 (Desabafos)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

 “Eu sempre estive entre aspas. Ficar triste é um sentimento tão legitimo quanto a alegria. Reclamar do tédio é fácil, difícil é levantar da cadeira pra fazer alguma coisa que nunca foi feita. Queria não me sentir tão responsável pelo que acontece em meu redor. Felicidade é a combinação de sorte com escolhas bem feitas. Pessoas com vidas interessantes, interessam-se por gente que é o oposto delas. Emoção nenhuma é banal se for autêntica. Dar certo não está relacionado ao ponto de chegada, mas ao durante. O prazer está na invenção da própria alegria, porque é do erro que surgem novas soluções, os desacertos nos movimentam, nos humanizam, nos aproximam dos outros. Enquanto o sujeito nota 10, nem consegue olhar pro lado, sobe pena de ver seu mundo cair. O mundo já caiu, baby, só nos resta dançar sobre os destroços. Nosso maior inimigo é a falta de humor.”  
(Pensamentos de uma adolescente estranha)



sábado, 4 de agosto de 2012

Desafio aceito!


Tantas vezes me vi em caminhos retos, sem curvas e por isso sem escolhas, pois voltar para trás não era opção. Portanto caminhei apenas tomando cuidado para que não pisasse com meus pés em nada que os machucasse, nem sempre consegui evitar ferimentos, porque o cansaço teve suas horas de evidencias. Mas ainda sim continuei, segui em frente até chegar diante de uma estrada que desta vez, depois de tanto tempo, me oferecia escolhas. Alguma escolha. Uma escolha. Na verdade ainda não sabia bem entre o que, ou quem teria que escolher, se seriam escolhas ou apenas uma escolha. Fiquei ali um bom tempo, parada, pensando e me sentindo aflita, já estava desacostumada com escolhas, com essas curvas que a vida oferece.
 Depois de tanto tempo parada ali, já me sentia exausta e vazia por dentro, vazia de planos, sonhos, expectativas, vazia de pessoas, de amigos, de um amor, vazia de pensamentos e sentimentos. Mas já faz algum tempo. E eu ainda não tenho pressa. Se for pra trocar vazio, por vazio é melhor continuar com o vazio “de mim”.
As duas curvas... Eu ainda estou aqui diante delas! Sem saber ao certo que curva pegar, eu ainda estou descobrindo quais são essas duas estradas que se birfucaram no meio da minha vida. Sei que uma hora chegará o momento de escolher, mas escolher sem duvidas. Essas curvas, ou melhor, a escolha por uma delas será o desafio... Desafio aceito!
                                                                                           (Nina)